Roteiro para a Região Serrana do Rio de Janeiro

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Neste Post estaremos visitando as cidades turísticas do Rio de janeiro, que, com certeza, não podem deixar de serem visitadas.

Vamos começar pela Região Serrana, próximas a Capital, de colonização europeia e com um clima ameno, ótimas hospedagens e comidas típicas e variadas.

Petrópolis

Petrópolis é um município localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, também conhecido como Cidade Imperial. Sua população é de 278.881 habitantes, de acordo com o censo do IBGE divulgado em 2023. Além de ser a maior e mais populosa cidade da Região Serrana Fluminense e da, também detém o maior PIB e IDH da região. O gentílico municipal de Petrópolis é petropolitano. O povoado surgiu em 1845, subordinado a São José do Rio Preto e um ano depois, foi criada a Paróquia de São Pedro de Alcântara, vinculada à Vila da Estrela. Vila criada com a denominação de São Pedro de Alcântara de Petrópolis, em 1846, e elevada à condição de cidade com o nome de Petrópolis, em 1857.

A Serra da Estrela, onde se encontra Petrópolis, era praticamente desconhecida pelos portugueses nos primeiros 200 anos de colonização, salvo por alguma expedição exploratória para tomar posse de sesmarias*. Para chegar ao local onde surgiu a cidade, era necessário vencer o enorme paredão montanhoso de mais de 1000 metros de altura, além de enfrentar os índios Coroados que habitavam a região.  Somente quando os bandeirantes paulistas descobriram ouro em Minas Gerais, foi aberto o Caminho Novo (início do século XVIII), para facilitar a viagem até às vilas mineradoras.

O Centro Histórico de Petrópolis possui um rico patrimônio preservado do século XIX e início do século XX. As avenidas arborizadas e floridas são recortadas por rios, onde é recomendado fazer um roteiro a pé, desde o Palácio de Cristal até o Museu Imperial. A cidade de Petrópolis RJ foi fundada pelo Imperador Dom Pedro II e era o destino preferido para seus momentos de lazer e repouso.

O que ver em Petrópolis

  • Museu Imperial – Localizado no antigo Palácio Imperial, a residência preferida de D. Pedro II, mandado construir em 1845 pelo Imperador e dado por concluído em 1864.
  • Hotel quitandinha – O Palácio foi construído em 1944 para ser o maior cassino-hotel da América do Sul, com 50.000 m² de área construída. O estilo normando era a moda da primeira metade do século. Sua decoração ficou a cargo da americana Dorothy Draper, que assinava cenários de filmes na década de 40.
  • Casa de Santos Dumont – A casa de Santos Dumont é uma pitoresca residência incrustada em uma localidade íngreme na cidade construída em 1918. A rua escolhida é hoje chamada de Rua do Encanto e, em Petrópolis, a casa foi apelidada como “A Encantada”. Foi construída com ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras. [Wikipédia]
  • Catedral de Petrópolis – A Catedral abriga um mausoléu, inaugurado em 1939, por Getúlio Vargas, onde se encontram os restos mortais da Família Imperial: sobre as lápides, estão as esculturas em tamanho real de Dom Pedro II e Dona Tereza Cristina, bem como de Conde D’Eu e Princesa Isabel. A Capela é protegida por grades de bronze e circundada por vitrais que contam momentos da cidade.

Onde comer – algumas sugestões

Quer pernoitar e prolongar a sua estada?

https://www.dicasdeviagem.com/pousadas-em-petropolis

Teresópolis

Teresópolis, “A Cidade de Teresa”, é uma homenagem a Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II. A família imperial encantou-se profundamente com as belezas naturais e o clima desta bela região serrana, onde descansavam em frequentes visitas e nos períodos de férias. Teresópolis é uma cidade da Serra Fluminense, cercada pelas mais belas montanhas do Brasil, que atrai ao mesmo tempo quem busca o aconchego do clima serrano, como também adeptos do ecoturismo e aventura. Ecoturismo e está a cerca de 90km da Capital do Rio.

Com 185 mil habitantes (2023), a cidade de Teresópolis possui pontos turísticos principalmente arquitetônicos, enquanto a zona rural é cercada por áreas de preservação como o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Estadual dos Três Picos e Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis.

Para os amantes da natureza, a visita ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um programa imperdível. Outra atração é Fonte Judith, obra arquitetônica em estilo colonial inaugurada em 1954. Revestida de azulejos portugueses, a fonte possui cinco saídas d’água em forma de faunos, que despejam águas medicinais.

O que ver na Cidade de Teresa

  • Mirante do Soberbo – O mirante é considerado como um local que é símbolo da cidade, com um cenário formado pelos picos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos: o Escalandravo, Dedinho de Nossa Senhora e o Dedo de Deus.
  • Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Fundado em 1939, o parque é formado pela natureza e biodiversidade da Mata Atlântica da Serra do Mar, com mais de 20 mil hectares de área preservada entre os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim.
  • Trilha da Travessia Petrópolis-Teresópolis – possui 30 km rodeados de uma beleza estonteante. Entretanto, para fazer esta trilha precisa estar muito em forma, equipamento adequado e de um guia, muito importante nos trechos entre os Castelos do Açú e Pedra do Sino.
  • Granja Comary – Além de ser o nome de um dos bairros da cidade, a Granja Comary é a sede da CBF! É por lá que fica o centro de treinamento da seleção. A visitação é feita apenas aosfinais de semana e feriados, com entrada gratuita.
  • Parque Estadual dos Três Picos – é outra opção ótima para os amantes de ecoturismo. Englobando as cidades de Teresópolis, Nova Friburgo, Guapimirim, Silva Jardim e Cachoeiras de Macacu, é o maior de todo o estado.

Hora de parar para uma refeição?

https://casalgiramundo.com.br/brasil/onde-comer-em-teresopolis-conheca-7-restaurantes-imperdiveis

Onde pernoitar

https://www.momondo.com.br/hoteis/teresopolis

Nova Friburgo

Até 1755, a região da atual Nova Friburgo era habitada por índios Goitacazes e Puris e portugueses. Em 16 de maio de 1818, o Rei Dom João VI, sentindo a necessidade de estreitar os laços de amizades com os povos germânicos a fim de obter apoio contra o Império Francês, propôs uma colonização planejada, a fim de promover e dilatar a civilização do Reino do Brasil. Baixou, então, um decreto que autorizou o agente do Cantão de Fribourg, na Suíça, Sebastien Nicolas Gachet, a estabelecer uma colônia de cem famílias suíças na Fazenda do Morro Queimado, no Distrito de Cantagalo, localidade de clima e características naturais semelhantes às de seu país de origem. Entre 1819 e 1820, a região foi colonizada por 265 famílias suíças, totalizando 1 458 imigrantes. Foi batizada pelos suíços com o nome de Nova Friburgo, em homenagem à cidade de onde partiu a maioria das famílias, Fribourg (“Friburgo” em português, “Fribourg” em francês, “Freiburg” em alemão, idioma em que foi criado o nome da cidade a partir das palavras “frei” – livre e ” burg” – castelo/forte), no Cantão de Fribourg. [Wikipédia].

Localizada a 131 km do Rio de Janeiro, a cidade de Nova Friburgo foi colonizada por suíços no século XIX e um dos principais legados deixados por eles, além dos charmosos prédios, é a culinária. No distrito de Mury, polo gastronômico de Nova Friburgo, os restaurantes especializados oferecem fondues e raclettes. Outros colonizadores que ajudaram a construir a cidade foram os alemães. E sua culinária também está presente nos restaurantes locais, sempre acompanhados de boas cervejas.

O que ver e fazer em Friburgo

  • Teleférico – Considerado o maior com cadeirinhas duplas no Brasil, o Teleférico de Nova Friburgo é um convite a um passeio nas alturas. Atração tradicional na cidade, foi inaugurado em 1975. Liga a Praça do Suspiro, no Centro, ao Morro da Cruz.
  • Praça Getúlio Vargas – Nos fins de semana, a praça se torna ponto de encontro dos artesãos da cidade, com suas tradicionais barraquinhas. Ao final do espaço encontra-se um parquinho para as crianças e a Estação Livre (antiga rodoviária urbana de integração).
  • Country Club – Este parque é um museu vivo de plantas raras nativas, exóticas e outras advindas de diversas partes do mundo, como a “Ginko Biloba”, árvore imperial chinesa. Quem tiver um olhar mais atencioso, poderá admirar as cerejeiras japonesas, papiros egípcios, magnólias, bambus indianos, plátanos canadenses e cedros do Líbano.
  • Colégio Anchieta – Fundada por padres e irmãos jesuítas que vieram da Itália, o Colégio Anchieta faz parte da história e do turismo de Nova Friburgo. Inaugurado em 1886, o colégio possui uma construção antiga e colonial belíssima, parecendo um museu.
  • Casa Suíça e Queijaria Escola – A Casa Suíça tem a missão de divulgar a história da imigração suíça de 1819 e 1820, como também resgatar tradições. Local de fabricação de queijos e chocolates à moda suíça. Tradição e modernidade – esse é binômio que define e reveste as ações da Casa Suíça. A Queijaria Escola preserva e difunde a arte suíça da fabricação do queijo e do chocolate ao leite, sendo ela hoje uma das principais atrações turísticas de Nova Friburgo e da região Centro-Norte Fluminense.
  • Rota Cervejeira – Nova Friburgo faz parte do Circuito Serra Verde Imperial, circuito turístico com a maior concentração de fabricantes de cervejas do país, que inclui grandes marcas e fabricantes artesanais – daí a Rota Cervejeira.
  • Cachoeiras – Véu de Noiva, Adutora e Feiticeira.
  • Pico da Caledônia – O terceiro pico mais alto da Serra do Mar: são 2.257 metros acima do nível do mar. Garante uma vista privilegiada da cidade, montanhas e do Parque Estadual dos Três Picos, além da Região dos Lagos, da Baía de Guanabara e uma parte da cidade do Rio de Janeiro.
  • Pedra do Cão Sentado – Localizada no Parque Ecológico do Cão Sentado e no Parque Furnas do Catete, a pedra é uma das principais atrações da cidade, e todo mundo que faz a trilha fica surpreendido com o visual final, principalmente as crianças.
  • Jardim do Nêgo- No jardim é possível encontrar uma arte única e singular: o visitante tem a oportunidade de admirar os detalhes de mais de 15 esculturas, todas feitas de barro e revestidas de musgo; os barrancos do sítio foram tomando forma através das mãos e dos traços perfeitos do artista que esculpe tudo em detalhes. Nêgo faz as esculturas com as próprias mãos, utilizando apenas o barro. Para fazer os detalhes, ele usa os dedos como ferramenta. São sapos, tartarugas, uma família de retirantes, belas mulheres, um bebê gigante, uma sereia grande com uma pequena, um presépio e em destaque a expressão viva e perfeita da índia Potira, que está dando à luz.
  • Compras em Nova Friburgo no Bairro Ilaria e Ponte da Saudade. Reserve uma parte do seu tempo para conhecer Lumiar, que fica a 30 km do Centro da cidade.

Onde se hospedar

https://booking.com/nova-friburgo
https://descubranovafriburgo.com.br/onde-ficar
https://www.queroviajarmais.com/pousadas-em-nova-friburgo

Onde comer bem e barato

https://restaurantguru.com.br/self-service-Nova-Friburgo-m9658
https://descubranovafriburgo.com.br/onde-comer

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