Série Paraísos Tropicais-Ilhas Maurício

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Ilhas Maurício: Um Paraíso no Oceano Índico para Explorar com Todos os Sentidos

Localizadas em meio às águas cristalinas do Oceano Índico, as Ilhas Maurício são um destino que mistura natureza exuberante, cultura multicultural e uma culinária vibrante que conquista os visitantes logo de cara. Muito mais do que apenas praias paradisíacas, o arquipélago oferece experiências completas para todos os tipos de viajantes: dos que buscam descanso aos que desejam aventura, passando por apreciadores da boa gastronomia e exploradores culturais.

Se você está planejando uma viagem para esse pedaço de paraíso e quer saber o que ver, onde comer, quais cidades visitar e quais atrações não podem faltar no seu roteiro, este guia vai te ajudar a montar um itinerário inesquecível.

As Ilhas Maurício são um destino completo: praias incríveis, cultura rica, sabores inesquecíveis e hospitalidade calorosa. Independentemente do tipo de viajante que você é, há sempre algo novo para descobrir neste pequeno paraíso africano com alma global.

Então, prepare as malas, carregue a câmera e abra o apetite. Maurício está esperando por você!

Um pouco de história

A ilha Maurícia era desabitada antes de sua primeira visita registrada durante a Idade Média pelos árabes, que lhe chamaram Dina Arobi. No entanto, a ilha pode ter sido visitada muito antes por marinheiros dos tempos antigos; tabuletas de cera foram encontradas nas costas da Maurícia pelos neerlandeses, mas como as tábuas não foram preservadas, não se pode dizer se eram de origem grega, fenícia ou árabe.

Em 1507, os navegadores portugueses chegaram à ilha desabitada e estabeleceram uma base de visitantes. Diogo Fernandes Pereira, navegador português, foi o primeiro europeu conhecido a desembarcar nas Maurícias. Ele nomeou a ilha de “Ilha do Cirne”. Os portugueses não ficaram muito tempo porque não estavam interessados nessas ilhas.

A França, que já controlava a vizinha Yian Bourbon (atual Reunião), assumiu o controle da ilha em 1715 e a renomeou como Isle de France. Sob seu governo, numerosos edifícios foram erguidos, alguns dos quais ainda estão de pé. Estes incluem parte da Sede do Governo e o Château de Mon Plaisir.

Charles Mathieu Isidore Decaen Charles Mathieu Isidore Decaen governou a Ilha de França e a Reunião de 1803 a 1810. Os ataques continuaram até 1810, quando uma expedição da Marinha Real liderada pelo Comodoro Josias Rowley, um aristocrata anglo-irlandês, foi enviada para capturar a ilha.

A administração britânica, que começou com Sir Robert Farquhar como governador, levou a rápidas mudanças sociais e econômicas.

A escravidão foi abolida em 1835, e os donos das plantations finalmente receberam dois milhões de libras esterlinas em compensação pela perda de seus escravos que haviam sido importados da África e Madagascar durante a ocupação francesa. A abolição da escravatura teve importantes impactos na sociedade, economia e população da ilha. Os fazendeiros trouxeram um grande número de trabalhadores contratados da Índia para trabalhar nos campos de cana-de-açúcar. Entre 1834 e 1921, cerca de meio milhão de trabalhadores contratados estavam presentes na ilha.

Os trabalhadores trazidos da índia nem sempre eram tratados de forma igualitária, e um alemão, Adolph von Plevitz, fazia-se o protetor não oficial desses imigrantes. Em novembro de 1901, Mahatma Gandhi visitou a Maurícia, a caminho da África do Sul para a Índia. Ele permaneceu na ilha por duas semanas e instou a comunidade indo-mauriciana a se interessar por educação e a ter um papel mais ativo na política.

Os anos 1910 foram um período de agitação política. A crescente classe média (composta de médicos, advogados e professores) começou a desafiar o poder político dos proprietários de cana-de-açúcar.

A Primeira Guerra Mundial estourou em agosto de 1914. Muitos mauricianos se ofereceram para lutar na Europa contra os alemães e na Mesopotâmia contra os turcos.

No início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, muitos mauricianos se ofereceram para servir sob a bandeira britânica na África e no Oriente Próximo, lutando contra os exércitos alemão e italiano. Alguns foram para a Inglaterra para se tornarem pilotos e pessoal de terra na Royal Air Force.

Na Conferência de Lancaster de 1965, ficou claro que a Grã-Bretanha queria a colônia de Maurício independente. Em 1959, Harold Macmillan fez seu famoso discurso Winds of Change, onde reconheceu que a melhor opção para a Grã-Bretanha era dar total independência às suas colônias. Assim, desde o final dos anos 1950, o caminho foi preparado para a independência.

Em 12 de março de 1992, vinte e quatro anos depois da independência, as Maurícia foram proclamadas uma república dentro da Commonwealth [a Commonwealth é uma organização intergovernamental formada por 56 países soberanos. Foi criada em 1931 como a British Commonwealth of Nations, ou Comunidade Britânica de Nações]

Melhores cidades e vilarejos para visitar

Port Louis – A capital é vibrante, caótica e cheia de história. O MercadoCentral, o CaudanWaterfront e o Museu Blue Penny são paradas obrigatórias.

Grand Baie – Destino ideal para quem curte praias badaladas, bares, lojas e vida noturna animada.

Mahebourg – Uma cidade histórica à beira-mar, com um ritmo mais calmo e atmosfera acolhedora. Vale a visita ao Museu Naval e à ilha Mouchoir Rouge.

Curepipe – Localizada nas terras altas, é conhecida pelo clima mais ameno e pelas lojinhas de artesanato. Não deixe de visitar a cratera do vulcão Trou aux Cerfs.

Pontos turísticos imperdíveis

Chamarel – Terra das Sete Cores: formações de areia multicoloridas formadas por processos vulcânicos.

Morne Brabant – montanha icônica que oferece trilhas com vistas incríveis. Patrimônio Mundial da UNESCO.

Jardim Botânico de Pamplemousses – lar de plantas exóticas como as gigantescas vitórias-régias e palmeiras raras.

Île aux Cerfs – ilha ideal para um bate-volta com direito a praia, esportes aquáticos e almoço pé na areia.

L’Aventure du Sucre – museu interativo em uma antiga usina de açúcar, onde você aprende a história da ilha — e ainda prova rum e açúcar mascavo.

Não deixe de visitar

O que ver nas Ilhas Maurício:

  • As praias imperdíveis: Belle Mare, Flic-en-Flac, Le Morne
  • Parques naturais e trilhas: Black River Gorges, Chamarel e suas sete cores
  • A vida marinha: Blue Bay Marine Park e mergulho em Île aux Cerfs
  • Tempos e arquitetura: Ganga Talao, mesquitas e igrejas históricas

O que comer:

  • Pratos típicos da fusão crioula, indiana, chinesa e francesa
  • Street food: dholl puri, samosas, mine frit e roti
  • Frutos do mar frescos e sobremesas locais como alouda
  • Melhores restaurantes e mercados locais

O que ver nas Ilhas Maurício

As Ilhas Maurício são um verdadeiro cartão-postal em escala real. Mas além das praias de tirar o fôlego, o arquipélago guarda belezas naturais e culturais que surpreendem a cada esquina.

As praias imperdíveis

  • Belle Mare: ideal para quem busca tranquilidade, com águas rasas e calmas. É conhecida pela sua beleza natural e infraestrutura turística. É uma faixa de areia branca que se estende por quilómetros, com águas azuis-turquesa e tranquilas, ideal para famílias e amantes de esportes aquáticos
  • Flic-en-Flac: popular entre locais e turistas, com estrutura e belas paisagens.
  • Le Morne: uma das praias mais fotografadas da ilha, com vista para a icônica montanha de mesmo nome.

Parques naturais e trilhas

  • Black River Gorges National Park: abriga cachoeiras, trilhas e espécies endêmicas de flora e fauna.
  • Chamarel: lar da famosa Terra das Sete Cores, uma formação geológica única no mundo.
  • La Vallée des Couleurs: parque ecológico com tirolesas, trilhas e mirantes panorâmicos.

Vida marinha e mergulho

  • Blue Bay Marine Park: ideal para snorkel, com recifes de coral coloridos e rica vida marinha.
  • Île aux Cerfs: ilha paradisíaca com esportes aquáticos e praias isoladas.

Cultura e espiritualidade

  • Ganga Talao: lago sagrado hindu no interior da ilha, cercado por templos e estátuas.
  • Mesquitas, igrejas coloniais e pagodes chineses estão espalhados por toda a ilha, mostrando a convivência harmoniosa de religiões e culturas.

O que comer nas Ilhas Maurício

Com uma culinária que mistura influências indianas, francesas, africanas e chinesas, comer em Maurício é uma experiência cultural por si só.

Pratos típicos:

  • Dholl puri: pão fino recheado com purê de lentilha, geralmente servido com curry e chutneys.
  • Mine frit: macarrão frito no estilo sino-mauriciano, com carne ou frutos do mar.
  • Roti chaud: pão indiano recheado, vendido em barraquinhas por toda a ilha.
  • Curry mauriciano: mais suave que o indiano, com sabores locais como coco e tamarindo.

Frutos do mar e doces:

  • Lagostas e camarões grelhados são pratos comuns em restaurantes à beira-mar.
  • Alouda: bebida doce com leite, manjericão e gelatina, perfeita para o calor.
  • Gâteaux piments: bolinhos de grão-de-bico apimentados, ótimos para petiscar.

Onde comer:

  • Mercado Central de Port Louis: variedade de comidas típicas em clima autêntico.
  • Restaurantes como o La Table du Château e o The Beach House são boas opções para provar a fusão gourmet da culinária local.

Como chegar as Ilhas Maurício

De Onde Você Está Saindo?

  • Do Brasil: Não há voos diretos. É necessário fazer escalas, geralmente em cidades como:
    • Dubai (Emirates)
    • Doha (Qatar Airways)
    • Istanbul (Turkish Airlines)
    • Johannesburgo (South African Airways ou Air Mauritius)
  • Da Europa: Há voos diretos a partir de:
    • Paris (Air France)
    • Londres (British Airways ou Air Mauritius)
    • Frankfurt (Condor Airlines)
  • Da Ásia ou Oriente Médio: Muitas opções com voos diretos de:
    • Dubai (Emirates)
    • Doha (Qatar Airways)
    • Mumbai (Air Mauritius ou Air India)

Aeroporto de Chegada

  • Aeroporto Internacional Sir Seewoosagur Ramgoolam (MRU): é o principal aeroporto do país, localizado no sudeste da ilha principal.

Transporte Local

  • Táxis, transfers privados ou aluguel de carro são as opções mais comuns para se locomover da chegada até o hotel ou resort.

Requisitos de Entrada (Brasileiros)

  • Passaporte válido
  • Não é necessário visto para turismo de até 90 dias
  • Passagem de retorno, comprovante de hospedagem e meios financeiros podem ser exigidos